sábado, setembro 03, 2011

(...)

história de uma imensa claridade. Há sempre um sonho que foge, um sonho a segurar de mãos abertas, sem respirar; outra vez sem ter a certeza de nada!

devagarinho a mulher : um ser alado.

olhos em brasa, angustiada, dividida, fragilizada, apaixonada.

tranquila a imagem surge do canto superior esquerdo, um marinheiro efebo com a cabeça coroada de plumas ...de longe chega a certeza de ter dormido em teus braços.

nunca,

poder descrever-te espírito a bailar em mim. Quando te prendo obsessiva espiral alucinada a explicar, a vocação de voar.

há uma tristeza que se sente aqui, que se parece com a solidão. É uma tristeza que se alarga, toma tudo à roda, ocupa muito espaço.