os pássaros ainda lá estão a olhar-me determinadamente na praia do estoril. Imaginei-te ave a música vibrava dó grave : em mim!
sábado, julho 23, 2011
sonho com laranjas em Alexandria.
imaginei-te : ave. Imagina que existe um local dentro do estômago de cada um de nós, contruído há um ror de anos, sólido como a moral. Essa cidade na minha cabeça; de cimento e aço que, o cinema canta . metrópole, estrutura que no meu sonho desabou. Desilusão toda a estrutura se desmoronou e derramei o último copo de vinho na areia branca da cidade.
no mar
...um calor de lua cheia, vultos de arbustos que balançam e provocam : um grito de ave. Gaivota, que é uma espécie de cio da terra em acetato. O lado protocolar da fúria!
os dias seguem-se aos dias, faço-te percorrer os mil sóis do universo. Voam as lisonjas leves como pombas, amargo desejo de qualquer coisa perdida; para sempre.
o luto de mim na dor que me assiste, neste copo ...cálice à alma.
sexta-feira, julho 22, 2011
vadiar o resto dos meus dias!
...quando de aqui sair deixo tudo o que é meu : o meu corpo, os meus sentidos e é a alma, pertença do universo que; me transportará no espaço, para outra coisa qualquer de que, não conheço a consciência.
clave de sol em pauta de balcão de bar por exemplo!
quarta-feira, julho 20, 2011
a razão de eu aqui estar ...
foi uma fatalidade biológica. O tempo passou pela cronologia de ser e eu tinha de acontecer.
quero saber onde posso acontecer sem ti?
no lugar de mim : nada! Alargo as asas e voo no absurdo da aventura.
domingo, julho 17, 2011
o tempo é cronologia de ser!
quando eu era menina sonhava com heróis, salvava gentes e bichos de destinos tristes e espalhava o calor pelos corações mais agrestes enquanto sussurrava frase após frase : a perfeita verdade na exaustão dos mal intencionados.
deixando-os cheios de culpa.
essa mesma culpa que me é exteriorm existir para além, da existência que me dou.
essa mesma culpa que me é exteriorm existir para além, da existência que me dou.
rio alto e bom som! ...resis t e n t e como sou.
quinta-feira, julho 14, 2011
procuro ...
um arrependimento em tudo o que é meu, desejo esse arrependimento em torrente : Uma coisa grande.
a culpa é-me exterior. A minha culpa tem a idade da humanidade.
olhar de frente a falta que faz a culpa de ser.
a culpa é-me exterior. A minha culpa tem a idade da humanidade.
olhar de frente a falta que faz a culpa de ser.
entre a imagem e o estar de mim a loucura ilumina a mente. Começar por não ter nada!
sexta-feira, julho 08, 2011
sou eu o fogo!
nos enormes olhos verdes : insistentes. Só para olhar lá impacientemente.
outras vezes é como se nada por lá tivesse passado, estátuas cisterrenas de cera celestial, ou de qualquer maneira querer sativo... Cansativo; um arrepio de morte que chega. Eu sem caminhar, como se aqui nunca tivesse estado.
Amor! o tempo mal me toca, o luxo é uma beleza, o pensamento é uma flor para colher, para morrer na minha frente, num copo de moscatel!
Amor! o tempo mal me toca, o luxo é uma beleza, o pensamento é uma flor para colher, para morrer na minha frente, num copo de moscatel!
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